24 maio 2005

Sagrado vs Profano

St. Patrick Cathedral
Alguns tendem a categorizar determinadas coisas como sagradas. Apenas aquilo que é sagrado pode fazer parte da vida da igreja. Tudo o que não é sagrado é automaticamente profano, claro. Por exemplo. O futebol é sagrado? Claro que não, logo, é profano. Logo, o crente em Cristo não deve jogar futebol. E assim vão-se separando coisas da vida da igreja.

Existe música sagrada, e música profana, e claro que apenas devemos ouvir música sagrada. São criadas regras para identificar o que se pode ou não ver ou ouvir. Regras que criam separação. Regras que transformam de tal modo a igreja, que passado algum tempo já ninguém se identifica com a igreja, apenas aqueles que criaram as regras.

As coisas em si não são sagradas ou profanas. Uma faca em si mesma não é sagrada ou profana. Um determinado estilo de música não é sagrado ou profano. O uso que fazemos dessas coisas é que são para edificação ou não. Uma faca pode ser usada para matar, ou para cortar alimentos. A música pode ser criada para gerar efeitos negativos ou positivos. Em vez de regras sem sentido, precisamos olhar para as atitudes, e aceitar que a demonstração de fé de uma pessoa pode usar um estilo de música que nós não gostamos. Desde que Deus esteja a ser glorificado em tudo o que fazemos, então está tudo bem.

1 comentário:

Unknown disse...

Só a respeito do dinheiro é que em muitos círculos ditos cristãos não se diz que é profano, precisa-se...