Vamos imaginar que Deus me dá uma determinada visão. Uma visão para a criação de um centro de apoio à juventude, por exemplo. Ou que me dá a visão de ir como missionário para a gronelândia. É lógico que eu fique com a expectativa da concretização desse sonho. O que não é lógico é eu esperar que, por Deus me ter dado essa visão, que todos os outros cristãos tenham de criar centros de apoio à juventude e de ser missionários na gronelândia. Não é justo colocarmos esse peso sobre os outros.
Fazemos isso várias vezes. Esquecemo-nos que aquilo que Deus nos mostra e nos dá, vem na sequência de um processo. E partimos do princípio que os outros podem experimentar o mesmo que nós só porque nós o experimentamos. Um exemplo disso seria se alguém me oferecesse um carro, e eu fosse ter com outro cristão que quisesse um carro, e lhe dissesse que ele tinha de ter fé e esperar que Deus lhe daria um carro, porque foi isso que fez comigo. Como se Deus não tivesse capacidade de agir diferente com pessoas diferentes. Como se a experiência com Deus fosse um standard que acontece igual com todas as pessoas.
Em vez de dizermos aos outros como a sua experiência com Deus deve ser, deveríamos ajudá-los antes a perceber o que Deus quer para eles especificamente.
14 novembro 2005
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1 comentário:
Não poderia estar mais de acordo. Não se pode "regrar" a maneira de Deus agir.
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