13 setembro 2005

Tempo, e a sua ausência

É possível ter muito tempo, e é possível não ter tempo nenhum. E ambas as coisas dependem de nós próprios. Se eu quiser, consigo estar sempre ocupado, não é difícil arranjar coisas para fazer. Por outro lado, não ter nada para fazer também é fácil, basta não me envolver em nada além do essencial.

O problema está em conseguir manter um equilíbrio, em que não estou demasiado ocupado, nem demasiado desocupado. O que acaba por acontecer na prática, é que em certas alturas estou demasiado ocupado, e depois altero a minha vida de forma a ficar menos ocupado do que seria saudável, e continuo nesse ciclo. Mas acho que cada vez o ciclo é mais fechado, e a cada vez chego mais perto do equilíbrio.

A arte de usar bem o tempo é uma arte difícil de domar.

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