30 novembro 2005

Brilhar

"Fazei tudo sem murmurações nem discussões, para serdes irrepreensíveis e íntegros, filhos de Deus sem mancha, no meio de uma geração perversa e corrompida; nela brilhais como astros no mundo." (Filipenses 2:14,15)

Mais fácil de dizer do que de ser.

Maria mãe de Cristo

Maria foi uma mulher excepcional, exemplo para todos os cristãos. Exemplo de humildade, dedicação, e de obediência a Deus. Sem dúvida uma mulher que nos merece todo o respeito. E por isso mesmo, eu acho que ela deve estar bastante triste, se é que é possível haver tristeza no Céu.

Deve estar triste, porque vê milhões de pessoas a adorá-la como se ela fosse um deus, quando há um só Deus. Basta olhar para as igrejas católicas, e ver a quantidade de igrejas que são dedicadas a Maria. E quantas são dedicadas a Jesus? No congresso da Nova Evangelização o ponto alto foi a procissão com a imagem de Maria de Fátima a percorrer a cidade de Lisboa. As cidades são sempre dedicadas a Maria, não a Jesus. Sinceramente, se um marciano viesse à terra, diria que o deus da igreja católica portuguesa é Maria.

Eu procuro não falar muito neste assunto, para não ferir cristãos que pensam de forma diferente, mas não me sentiria bem com a minha consciência se continuasse calado.

"E não tomeis parte nas obras infrutíferas das trevas; pelo contrário, denunciai-as." (Efésios 5:11)

O problema das frases feitas

Já tinha falado disto neste artigo, mas hoje estava a pensar um pouco mais sobre o assunto. Qual é o objectivo de andar com um cartaz a dizer "Eu sou de Jesus"? Por mais que eu consiga pensar, isso não tem qualquer objectivo evangelístico. Ninguém vai começar a seguir Jesus só porque eu levanto um cartaz com uma frase feita. Muito pelo contrário, vão rotular-me de fanático longe da realidade do dia a dia.

Depois de pensar e pensar, cheguei à conclusão que a única razão possível é para me gabar, para dizer que sou melhor do que os outros. E depois pus-me a pensar na quantidade de eventos "evangelísticos" que não são mais do que um grupo de cristãos a se gabarem daquilo que são. Entristece-me isso. Entristece-me que os cristãos estejam mais preocupados em se gabar, do que em mostrar no dia a dia o que significa ser de Jesus.

29 novembro 2005

Gosto da minha igreja porque...

Eu sou conhecido por gostar de fazer perguntas simples mas difíceis. Por exemplo: Que dons acreditas ter? Se usasses uma palavra para te descrever, qual seria? E perguntas deste género.

Gostaria que todas as pessoas que façam parte de uma igreja, e leiam este blog, respondam à seguinte pergunta: Qual a principal razão que te leva a gostar da tua igreja? (Entenda-se por igreja a comunidade de cristãos da qual fazes parte activamente)

Quanto a mim, a razão principal que me leva a gostar da minha igreja é a abertura que há a novas realidades.

Tejo Internacional

Este fim de semana alargado vou ao Tejo Internacional. O Tejo Internacional é a zona entre Castelo Branco e a fronteira com a Espanha, e tem esse nome porque nessa zona uma margem é portuguesa e a outra espanhola.

O que há lá para ver? Abutres e Cegonhas Pretas. Embora as cegonhas no inverno sejam muito poucas. Além disso vale a pena visitar a zona para ir a Idanha-a-Velha e Monsanto, duas aldeias históricas. A serra da Estrela também fica lá perto. Quando voltar faço um relatório :)

Elasticidade do tempo

Decididamente, o tempo não estica. Para fazermos umas coisas, temos de abdicar de outras.

25 novembro 2005

Internet Explorer e CSS

Apelo a todos os utilizadores de internet que deixem de usar o Internet Explorer, é mesmo muito mau. Usem o Firefox, ou o Opera, e passado pouco tempo vão ficar espantados em como conseguiram viver com o Internet Explorer tanto tempo. Qualquer browser da esquina tem mais funcionalidades. E como se não bastasse, interpreta mal o código.

É incrível como é complicado fazer um site aparecer bem em Internet Explorer. Principalmente se estivermos a usar CSS para o layout. Farto de andar a dar a volta à cabeça, acabei por recorrer a este truque baixo:

div#left {
float:left;
width:5.9em;
//width:20%;
}

O width de cima é para browsers decentes (Firefox, Safari, Opera), e o de baixo é para o Internet Explorer. Porque é que isto funciona bem assim? Porque o Internet Explorer, estupidamente, não reconhece comentários no CSS. Logo, interpreta as linhas comentadas. Como os outros não interpretam, continuam a funcionar como deve de ser. Podia ter arranjado uma solução muito mais elegante, mas tenho coisas mais interessantes para fazer com a vida, como contemplar Deus, passar tempo com a minha linda esposa, e observar pássaros.

Novo blog

Como vos prometi, estou a trabalhar para que em 2006 o meu blog esteja completamente renovado. Ainda faltam algumas coisas, tanto a nível de design como a nível de funcionalidades, mas as coisas estão a andar bem.

Mas para ficarem a par dos progressos, gostava de vos mostrar mais ou menos como é que o blog ficará em termos estéticos. O aspecto poderá mudar ainda um pouco, mas não muito. De notar só que nesta imagem borrei um bocado o sítio onde ficará o nome do site, porque ainda não registei o domínio, e não quero que alguém decida registá-lo para depois negociar comigo :)

24 novembro 2005

Sushi master

Recentemente, comprei um livro sobre Sushi, que começa a falar sobre o processo de aprendizagem de um mestre de Sushi. No início, só é permitido ao aprendiz lavar as panelas e o chão. Depois começam a poder lavar o arroz, e só mais tarde começam a poder cozer o arroz. Passados 5 anos de aprendizagem, começam a fazer o Sushi para take away. E só ao fim de 10 anos podem servir os clientes do restaurante.

Os orientais têm uma forma diferente de ensino, que na realidade era muito semelhante à que era usada nos tempos de Jesus. O ensino envolvia relacionamento entre o discípulo e o mestre, e o discípulo aprendia através de observação do mestre. E não há pressa para que o discípulo aprenda. Eles compreendem que aprender leva tempo, principalmente se for para aprender a coisa como deve de ser.

Ensinar assim leva mais tempo, mas os resultados são tremendos.

Falar de forma simples

O conhecimento que nós temos é fruto de um processo demorado. O conhecimento não é adquirido de um momento para o outro. Pequenas coisas que fomos aprendendo e experimentando, foram-se juntando até formar esse conhecimento. Muitas vezes num processo que dura anos.

Muitas vezes esquecemo-nos disto, e queremos passar o conhecimento que temos em pouco tempo, porque de repente tornou-se simples para nós. Esquecemo-nos de todas as pequenas coisas que fomos aprendendo que nos permitiram adquirir esse conhecimento, e queremos que os outros o atinjam sem passar por essas pequenas coisas. Isso não é possível.

Precisamos simplificar a forma como falamos, como ensinamos, como influenciamos (os 3 podem ser sinónimos). Precisamos descer ao nível do ouvinte, e também ter a humildade de reconhecer que não sabemos todas as coisas, e que ao ensinar podemos acabar aprendendo.

23 novembro 2005

O dinamismo das maiorias e das minorias

Na vivência democrática dos nossos dias, seria de pensar que as minorias não só seriam marginalizadas, como desapareceriam com o tempo. Mas pensar assim é pensar de uma forma demasiado linear. É que a grande maioria das pessoas pertence a pelo menos uma minoria. E quase todas as pessoas pertencem a pelo menos uma maioria.

O mundo rege-se de uma forma muito dinâmica, com várias alianças dependendo das convicções de cada um. Alianças que se cruzam umas com as outras. As pessoas juntam-se a um grupo por determinada convicção, mas a um outro por uma outra convicção. E nesse outro grupo estão pessoas que vão contra as convicções do primeiro grupo. O processo democrático é assim um emaranhado de grupos e de relacionamentos, em que todos fazemos parte de maiorias e minorias.

Tendo em conta isso, não faz nenhum sentido estarmos a hostilizar as pessoas que pensam de forma diferente em determinado ponto, e muito menos tornar um grupo exclusivista em assuntos que não dizem respeito a esse grupo. Todos vamos acabar por discordar em determinados pontos. É impossível ter um grupo completamente homogéneo. É necessário haver liberdade de pensar de formas diferentes, e de permitir este dinamismo entre grupos.

Eu sei que isto é muito teórico, talvez venha a expandir este pensamento no futuro.

Democracia

A democracia é o mal menor. Na falta de alguém que tenha a capacidade de perceber o que é melhor para todos (nenhum ser humano o conseguirá), é uma forma de pelo menos irmos no sentido que a maioria quer. De todos os sistemas políticos humanos, é o que permite uma maior liberdade e progresso da humanidade, embora ao mesmo tempo ajude à discriminação das minorias, que dificilmente se conseguem fazer ouvir.

Um dos princípios da democracia é o voto da maioria. Acho que faz todo o sentido que assim seja no que diz respeito às decisões de futuro. O que não faz nenhum sentido é aplicar esse princípio a factos. Será que é errado matar? Isso não pode depender de se a maioria acha que é certo ou não. A verdade não pode depender do voto da maioria, ou tudo passa a ser relativo. A moral e a ética não podem ser definidas por votos. A verdade, em si, é algo que não pode ser definido democraticamente, mas sim algo que deve ser buscado diligentemente. E em nós mesmos não encontramos a resposta, precisamos de uma entidade superior que defina a verdade, o certo, o errado. Precisamos de Deus.

Maioria absoluta

"A supermacia numérica não constitui um critério da verdade." (Keith Ward em Deus, o acaso e a necessidade)

22 novembro 2005

Ajudar os necessitados

Depois de ler este pequeno artigo, não pude deixar de concordar. Se os cristãos não fazem o que é suposto os cristãos fazerem, algo está muito mal.

Desenvolvimento Humano

Gostei de ver este flash sobre desenvolvimento humano. Dá-nos uma boa perspectiva sobre as diferenças sociais entre os vários países, e qual tem sido o seu progresso nos últmos 45 anos. É interessante ver Portugal quase no topo, e ver a quantidade de países que não têm a mesma "sorte" que nós.

17 novembro 2005

O Cristianismo é uma religião oriental

Neste artigo a autora mostra-se chocada por haver algumas pessoas que afirmam que o cristianismo é uma religião oriental. Bem, eu sei que algumas pessoas têm dificuldades com mapas, mas se a minha memória não me falha, Jerusalém fica no oriente, e foi lá que o cristianismo começou.

O que a preocupa, e a outras pessoas que pensam como ela, é que se o cristianismo é uma religião oriental, então, como diz Paul, talvez não seja uma religião altamente racional, teórica, permeada de pensamento iluminista, e focada em doutrina. Se calhar, como o judaísmo e quem sabe a igreja primitiva, é uma religião bastante emocional, comunitária, e focada na prática. E isso foge bastante da tradição cristã ocidental.

Não será caso que o cristianismo pode ter doutrina, e ao mesmo tempo emoção, comunidade, e prática? Ou será que o cristianismo tem de ser uma religião de rituais e doutrinas que não influenciam a vida dos cristãos na prática?

Emergent No

Hoje descobri um blog bastante interessante. Chama-se Emergent No, e é uma crítica ao movimento emergente. Acho que vale a pena dar uma olhada, porque se lemos só coisas de quem concorda connosco, o nosso crescimento será muito mais limitado. E sei lá, eles até podem ter razão, não seria bom termos a presunção de que nós estamos 100% certos.

16 novembro 2005

Mais 3 anos e meio de vida

Hoje, no destak, veio a notícia de que uma pessoa que faz exercício físico intenso, aumenta a sua esperança de vida em 3 anos e meio, ao passo que a pessoa que faz exercício moderado, aumenta ano e meio. Desculpem lá, é só isso? É porque se é só isso, não vale a pena. Vamos lá a fazer as contas.

Cada semana tem 168 horas. Dessas 168, dormimos 56 horas, sobram 112 horas. Dessas 112 horas trabalhamos 40, e gastamos 7 a caminho do trabalho, pelo que sobram 65 horas. Dessas 65 horas, gastamos 14 horas em refeições, pelo que sobram 51 horas de tempo livre semanal. Nem vou contar com o tempo que gastamos a fazer coisas como perder tempo nas finanças, mas vamos arrendondar para 50 horas por semana. Como o ano tem 52 semanas, temos 2600 horas por ano de tempo livre.

Para fazermos exercício moderado, precisamos de gastar pelo menos 3 horas por semana, mas como tb há o tempo de deslocações, vamos arredondar para 4 já a contar com a delocação, partindo do princípio que o ginásio fica de caminho. Isso são 208 horas por anos. Se fizermos exercício assim dos 20 aos 50 anos, gastamos 6240 horas nisso. 6240 horas que nos valem mais ano e meio de vida, que vale 3900 horas a mais de tempo livre de vida. Ou seja, gastamos 6240 horas a fazer exercício físico para ganharmos mais 3900 horas de vida. Se é para isso, não vale a pena!

Eu acho que vale a pena fazer exercício físico sim, mas a fazer algo que nos dá gozo. E não para termos mais ano e meio de vida, mas porque nos faz sentir melhor, e assim aproveitamos melhor o tempo de vida que temos. Agora para aumentar o tempo de vida, quando ainda por cima isso não está nas nossas mãos...

O projecto secreto

No decorrer da II Guerra Mundial, os Estados Unidos criaram um projecto secreto chamado Manhattan Project. O objectivo do projecto foi criar a bomba atómica. O povo americano (e não só) não fazia a mínima ideia da existência da bomba atómica até que foi lançada sobre Hiroshima.

Infelizmente, muitos projectos na igreja são feitos assim. Apenas a liderança sabe do projecto, e de repente a bomba é lançada, e só então é que as pessoas ficam a conhecer o projecto. Isso faz todo o sentido quando estamos a falar de projectos de segurança nacional, mas não faz o mínimo sentido quando se trata de projectos numa igreja, na qual não deve haver pessoas superiores a outras, e na qual todos devem estar envolvidos.

Os resultados deste tipo de informação escondida são catastróficos. O projecto tem poucas probabilidades de sucesso por várias razões. Primeiro, porque é impossível ter a certeza de que o projecto vai ao encontro da necessidade das pessoas, visto que elas não foram consultadas. Segundo, porque a quantidade de pessoas que gostariam de se envolver num projecto já delineado por alguém, é muito inferior ao número de pessoas que gostariam de fazer parte dele desde o momento de concepção (principalmente as pessoas mais capacitadas). E por fim, causa um mal estar geral de não se estar a par dos acontecimentos, e logo, de não se pertencer.

Resultado? Os líderes acabam por ter que fazer quase tudo sozinhos, e ainda por cima passam a ser vistos com alguma desconfiança, quebrando-se o relacionamento.

A informação escondida

Diz a sabedoria popular que quem não deve, não teme. E quando alguém esconde informação, as pessoas começam a desconfiar das razões que levam a que essa informação seja escondida. E sem confiança, não há relacionamento que aguente.

Os líderes de uma comunidade não podem esconder informação dos outros membros, mesmo que seja com a desculpa de "os proteger". A informação não faz mal a ninguém. O que faz mal é esconder a informação.

Um bom exemplo de informação escondida é quando uma igreja oculta dos seus membros as informações financeiras. Quanto a igreja recebe, quanto gasta, no que é que gasta, etc. Depois admiram-se que as pessoas desconfiem da forma como o dinheiro é gerido. Se não têm nada a esconder, porque escondem?

(Levemente inspirado aqui)

Rotina outra vez

Hoje pensei um pouco mais sobre o que escrevi no artigo Rotina é bom/mau.

Se a igreja para nós é um sítio onde vamos, e a nossa visão de reunião de igreja é ir à igreja (lugar), então faz todo o sentido fazer disso uma rotina.

Por outro lado, se a nossa visão de igreja é um grupo de cristãos que se reunem para se relacionarem uns com os outros e com Deus, então rotina não faz qualquer sentido. Não pode haver rotina num relacionamento, pois deixa de ser um relacionamento para passar a ser um protocolo.

Cada um escolhe o tipo de igreja que quer.

15 novembro 2005

Já é Natal

Já é Natal, pelo menos em termos comerciais. Todas as lojas estão enfeitadas com todo o tipo de enfeites natalícios, e tocam aquelas musiquinhas de Natal que toda a gente já conhece de cor e salteado. Muitos desses enfeites e músicas têm mais a haver com o Pai Natal e cenários de inverno do norte da Europa, do que com o verdadeiro Natal. O último restício que ainda existe do verdadeiro Natal, são os presépios, mas a quantidade de pais natais, renas, e bonecos de neve é bem maior.

O verdadeiro Natal foi bem diferente do Natal consumista que vivemos hoje em dia. Não havia neve, nem pinheiros. O mais parecido com as renas eram os camelos. O verdadeiro Natal nem foi no Inverno, mas ao que tudo indica na Primavera.

Por fim, o verdadeiro Natal nem era celebrado pela igreja primitiva. Foi criado pela igreja com o propósito de eclipsar o festival pagão do solstício de inverno. A igreja primitiva celebrava apenas a Páscoa e o Pentecostes, duas festas cheias de significado cristão. Uma delas, o Pentecostes, acabou por se perder no tempo, e muito poucas igrejas o comemoram, e ainda muito menos lhe dão o lugar de destaque que tinha na igreja primitiva.

Se a máquina comercial conseguiu converter o Natal numa festa de Pais Natais e presentes, e a Páscoa numa festa de coelhinhos e ovos de chocolate, o que será que teriam feito com o pentecostes?

14 novembro 2005

Dar expectativas erradas

Vamos imaginar que Deus me dá uma determinada visão. Uma visão para a criação de um centro de apoio à juventude, por exemplo. Ou que me dá a visão de ir como missionário para a gronelândia. É lógico que eu fique com a expectativa da concretização desse sonho. O que não é lógico é eu esperar que, por Deus me ter dado essa visão, que todos os outros cristãos tenham de criar centros de apoio à juventude e de ser missionários na gronelândia. Não é justo colocarmos esse peso sobre os outros.

Fazemos isso várias vezes. Esquecemo-nos que aquilo que Deus nos mostra e nos dá, vem na sequência de um processo. E partimos do princípio que os outros podem experimentar o mesmo que nós só porque nós o experimentamos. Um exemplo disso seria se alguém me oferecesse um carro, e eu fosse ter com outro cristão que quisesse um carro, e lhe dissesse que ele tinha de ter fé e esperar que Deus lhe daria um carro, porque foi isso que fez comigo. Como se Deus não tivesse capacidade de agir diferente com pessoas diferentes. Como se a experiência com Deus fosse um standard que acontece igual com todas as pessoas.

Em vez de dizermos aos outros como a sua experiência com Deus deve ser, deveríamos ajudá-los antes a perceber o que Deus quer para eles especificamente.

11 novembro 2005

Exame final de Japonês Nível 1

Hoje foi o exame final de Japonês nível 1. Depois do exame, fomos todos jantar ao Assuka, um restaurante japonês que fica perto da estação de metro do Parque. Foi muito divertido.

Eu e a Paula estamos a ficar viciados em Sushi :)

10 novembro 2005

Hospitalidade

O cristão que não aprendeu a receber bem os outros, não compreendeu nada do que significa ser cristão.

09 novembro 2005

Sites e mais sites

Concluí ontem o novo site do Movimento Vida Nova, que ainda está em fase de testes. O site está concluído, mas falta ainda o conteúdo a sério. Por isso não esperem ver mais do que o aspecto estético do site e uns artigos de faz de conta. A principal diferença é um layout completamente novo.

A divulgação do site vai ser o mais interessante. Foram criados 4 postais, cada um com um tema diferente. Na parte da frente tem uma imagem e uma palavra (por exemplo um deserto com a palavra silêncio), e o outro lado tem uma pequena meditação sobre o tema, e o endereço do site. No site, haverá um artigo mais extenso para cada um dos temas. A ideia é que pessoas interessadas em espiritualidade possam vir ao site e conhecer mais sobre nós.

Quando tivermos o site concluído, iremos substituir o velho site pelo novo, e começaremos a distribuir os postais. Vamos ver qual o resultado de mais esta experiência, e conforme os resultados, poderemos fazer no futuro mais postais.

Como podem ajudar? Com a vossa opinião, principalmente. Mas também dizendo alguns problemas que tenham com o site, especialmente em Internet Explorer, que é o browser que nunca uso. Algumas coisas podem não estar a aparecer bem.

Expandir o blog

Este blog tem sido uma experiência interessante, mas uma experiência que vai ter de acabar em breve. Mas não entrem em desespero, vai acabar porque vai ser substituído por algo muito melhor! Pelo menos é esse o meu desejo. É que este blog já estava destinado a deixar de existir. Apenas o criei porque já estava farto de esperar criar o meu próprio site para começar um blog.

Quais vão ser as diferenças? Primeiro, vai ser colocado num servidor próprio, com tudo programado por mim. Nada de blogspots, typepads, e coisas do género. Vai-me permitir fazer muito mais experiências. Segundo, os artigos vão ter categorias. E devido a isso, vou passar a escrever artigos sobre outros temas. Mais artigos sobre ornitologia, artigos sobre informática, artigos sobre livros, e outros. Terceiro, passarei a ter artigos em português e em inglês, mas tudo devidamente separado. E nem todos os artigos terão versões portuguesa e inglesa, depende do artigo. Por fim, existirão sondagens. É sempre divertido, apesar de inútil.

De futuro surgirão outras coisas, como podcasts, videocasts, e coisas do género. Mas isso ainda vai demorar um pouco mais.

07 novembro 2005

Influenciar sem manipular

O verdadeiro líder influencia sem manipular.

Labirinto de oração

Ontem tivemos uma reunião bem diferente. Cada um de nós trouxe algo que exemplificasse ser sal (Mateus 5:13-14). Decidi levar uma actividade interessante: Levei todo o grupo a fazer um origami, enquanto explicava o paralelo entre o origami e ser sal. Entre a forma como o papel é moldado, e a forma como nós somos de influência na vida das pessoas à nossa volta. O Allan exemplificou o efeito do sal no gelo, e o Carlos conduziu-nos numa sessão de expressão corporal e a desenhar a forma como víamos Deus naquele momento.

Depois disto, atravessámos um labirinto de oração. Para quem não conhece, é um labirinto (neste caso desenhado no chão), que tem vários versículos para meditação no trajecto (neste caso versículos do Salmo 32), e várias paragens com propósitos específicos. Haviam 4 paragens. Uma para reflectir sobre a nossa vida, outra para lavar os pés ou mãos a alguém, outra para contemplar a criação de Deus, e outra para o louvar.

Um exemplo de labirinto de oração encontra-se aqui.

04 novembro 2005

A sinceridade é uma virtude

Nada como falta de transparência, manipulações, e jogos de cintura para estragar um relacionamento.

A fé e as obras

Se há texto na Bíblia que resume este tema, é o seguinte:

"Mas Deus, que é rico em misericórdia, pelo amor imenso com que nos amou, precisamente a nós que estávamos mortos pelas nossas faltas, deu-nos a vida com Cristo - é pela graça que vós estais salvos - com Ele nos ressuscitou e nos sentou no alto do Céu, em Cristo. Pela bondade que tem para connosco, em Cristo Jesus, quis assim mostrar, nos tempos futuros, a extraordinária riqueza da sua graça.
Porque é pela graça que estais salvos, por meio da fé. E isto não vem de vós; é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque nós fomos feitos por Ele, criados em Cristo Jesus, para vivermos na prática das boas obras que Deus de antemão preparou para nelas caminharmos."
(Efésios 2:4-10)

Se tivéssemos de adquirir a salvação pelas obras, estávamos bem lixados. Nenhum de nós seria capaz. E é exactamente devido a essa incapacidade que Jesus teve de vir à terra. Qual é o lugar das obras? As obras não são o que leva à salvação, mas são sim um resultado da salvação, que começa no momento em que decidimos seguir Jesus.

Usabilidade

Ontem estive no 2º Seminário de Usabilidade. Foi interessante, e deu para organizar algumas boas ideias. Mas houve algo que me saltou à vista pelo lado negativo, que acho que pode aplicar-se a muitas coisas. A sensação que dá é que em muitas coisas quere-se standardizar a forma como os sites são organizados, porque determinados estudos dizem que essa é a melhor forma em termos de usabilidade. Mas esses estudos foram feitos em determinados contextos, por isso, é impossível extrapolar essas conclusões para contextos que são completamente diferentes.

O mesmo acontece em muitas outras coisas. Quando uma igreja é "plantada" muitas vezes é baseada em estudos feitos noutros contextos. E tomamos isso como verdade. Não pode ser assim. Cada comunidade tem as suas especificidades, e é necessário gastar tempo para a conhecer melhor, e para ver o que melhor vai ao encontro das suas necessidade.

No passado esse erro foi disseminado. Os missionários ocidentais que íam como missionários para o hemisfério sul, não só levavam o cristianismo, como também a sua cultura. E em vez de respeitarem a cultura do povo, tentavam impingir-lhes a cultura ocidental, criando uma relação perigosa entre a cultura ocidental e o cristianismo. Tenhamos cuidado para não fazer o mesmo.

01 novembro 2005

Dia de todos os Santos

Visto que todos os cristãos são santos, segundo as Escrituras, hoje é o nosso dia. Pois é.