25 outubro 2005

A forma correcta

Muitas vezes nós temos esta atitude: "Eu gosto de músca rap, por isso, toda a gente tem de ouvir música rap!" A música pode tomar várias formas sem deixar de ser música.

Da mesma forma, a igreja pode tomar várias formas sem deixar de ser igreja. O importante é que a verdade central do Evangelho se mantenha. É importante afirmar que há um só Deus, mas não é importante se a igreja se reune em casas, igrejas-edifício ou naves espaciais.

Não existe uma só forma correcta. Devemos antes procurar a forma ideal dentro do contexto em que estamos inseridos. E essa forma ideal, na minha opinião, tem de ter em conta a missão da igreja de fazer discípulos. Ou seja, em vez de ser a forma que mais nos agrada, que nos é mais confortável, devemos ter a sensibilidade de procurar a forma que melhor alcança a comunidade à nossa volta. Mais do que pensar no que é melhor para mim, urge pensar no que é melhor para o próximo. E se a melhor forma de alcançar o próximo for fazer reuniões em código morse japonês em linguagem gestual, então é melhor começarmos a aprender isso.

3 comentários:

Anónimo disse...

Este pensamento é o de Paulo: (I Corintios 9:19 a 23) - Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos para ganhar ainda mais; E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; .... Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns; E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele.

Paula disse...

Somos mesmo quadrados, às vezes!

Vítor Mácula disse...

Tem toda a "razão"!

Um abraço.