08 julho 2005

Amarras

Ontem estive com uma pessoa. Uma pessoa sincera. Uma pessoa que busca a Deus de uma forma sincera, e que está aberta à mudança. Também uma pessoa que tem diversos problemas na sua vida.

Fiquei triste. E fiquei feliz. Fiquei feliz com a atitude dela. Fiquei triste com as amarras que ela tinha na sua vida. Amarras de uma teologia de obras, uma forma de pensar em que se algo de mal acontece a alguém, essa pessoa de alguma forma teve culpa, porque não teve fé suficiente, ou porque não é suficientemente sincera, ou porque não tem maturidade suficiente. e quando algo de mal acontece a uma pessoa que pensa assim, a pessoa questiona-se sobre o que está a fazer mal, e sente-se culpada.

Nós nunca teremos fé suficiente, nem seremos suficientemente sinceros ou maduros. Nada que nós façamos é suficiente. Porque ser suficiente significa também merecer, e nós não merecemos nada. Nós não merecemos nada. Nós não merecemos NADA! Tudo o que temos é pelo amor, misericórdia e graça de Deus. Coisas más acontecem porque o mundo jaz no maligno, e se nós somos curados ou protegidos por Deus, não é porque merecemos. É porque Deus na sua misericórdia opera em nós.

2 comentários:

Paula disse...

É exactamente isso que temos de aprender... só aí seremos livres como Jesus quer... é horrível viver debaixo de coisas que não provém dele, que nos amarram, prendem.
Jesus quer-nos LIVRES, LIBERTOS, COM VIDA EM ABUNDÂNCIA!

Jorge Oliveira disse...

Gostei de ler. Nada do que façamos é maior que a Graça de Deus!